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Lucas e Livia

Antes mesmo de

lhes conhecer...

Eu já os amava!

18 de novembro de 2008

Colo?

Colo de paiAMOR 2X

Achei este texto interessantissimo na net e quis coloca-lo aqui...

Temos constantemente a idéia de que colo vicia...

Que criança que só quer colo é manhosa e coisa e tal...

Entao pergunto, e tem coisa melhor que colo?

Se até nós que somos adultos, já temos um discernimento maior, conseguimos racionalizar melhor nossas emoções, precisamos de colo, o que dirá uma criança, que ainda está descobrindo o mundo? os sentimentos? seu lugar?

Colo é bom Demais!!!!

Sempre!!!!

Colo de Bisabisa

Eis o texto:
De onde vem a idéia que não se deve dar colo??

Foi Holt (em 1916) com seu “catecismo para uso das mães” que lançou a idéia de que embalar a criança era um “vício”, um hábito que deveria ser quebrado por ser “prejudicial”.


Durante cerca de 50 anos, as mães e pediatras “modernos” deram fim ao berço de balanço e se abstiveram de pegar a criança mesmo se esgoelando de chorar, ou de beija-la e acaricia-la.

Estabeleceram-se normas rígidas sobre horários, treinamento de toalete e “preparar a criança para viver em sociedade e se tornarem ‘independentes’”.

Se a criança chorasse à noite ou com fome, deveria esperar para não ficar “manhosa” – e as mães, mesmo com o coração apertado resistiam bravamente a seus “impulsos animais”.

Colo de tiacolo

E não ousavam enfrentar a palavra autorizada dos pediatras, pois eles “sabem o que fazer”.
Esse período é considerado a Idade Média da criação infantil, com mães “modernas” recusando-se ao “sentimentalismo” e entregando a criança ao berço, com medo da opinião de parentes, pediatras e amigos.

A tecnologização da obstetrícia, a separação do bebê logo após o parto, as longas esperas pelas mamadas, o encorajamento do uso da mamadeira e da chupeta em lugar do seio, são as evidencias melancólicas que até hoje ameaçam a criança.

Até que Peiper chamou a atenção para o embalo nos braços maternos, “o melhor sedativo”... E CONTINUA: é preciso embalar O bebê sadio no berço e nos braços da mãe ou do carrinho – “quando estiver a ponto de dormir – logo ele se acalma e não precisa ficar chorando” _ “uma criança embalada SABE que não está sozinha” (Peiper, A. Cerebral Function in Infancy and Childhood, NY, 1963).

Colo de Vóvó gonçala 

O bebê devidamente embalado e aconchegado recebe estímulo positivo para seu funcionamento celular e visceral, principalmente cerebral, respiratório e gastrointestinal.

O embalo faz com que os líquidos e gases do instestino se movimentem ajustando a digestão, absorção e eliminação.

Em 1934, Zahovisky declarou que “bebês acalentados após as mamadas têm menos cólica, menos espasmos intestinais e se tornam mais felizes que os bebês confinados ao berço...” Um dia, diz ele, “acredito que não haverá dúvida quanto a embalar a criança e cantar para ela adormecer”.

Embalar tem efeitos positivos sobre a temperatura do bebê e relaxa o sistema nervoso e melhora o tonus intestinal. Produz uma estimulação suave de todas as áreas da pele, com os conseqüentes benefícios fisiológicos para o bebê.

Esses efeitos influenciarão o futuro bem-estar, a sensação de plenitude existencial, a alegria, o senso de ritmo e o interesse em viver, ao contrário das crianças abandonadas a si mesmas, privadas de si mesmas e que só acham consolo no auto-embalo (como os autistas).
A percepção espaço-temporal da pele é mais rápida que a do olho e mais simples. Por que se canta no chuveiro? O estímulo da pele pela água induz mudanças respiratórias que remetem à música.

A privação das necessidades tácteis vela ao choro, logo acalmado pelos braços e carinhos materno. O que é um ser humano sadio? Aquele que é apto para amar, trabalhar, brincar e pensar criticamente – é um ser humano sensível aquele que foi “tocado”.

Colo de mãemenina da mamae 

Quem não foi tocado adequadamente tem mais desorientação espacial, mais síndrome de pânico, mais angústia.

Um meio de retomar o contato é buscar mãos amorosas que lhe devolvam as carícias maternas ou seus substitutos, seja nos cabeleireiros, nos consultórios médicos ou massagistas, uma vez que a cultura cerceia e bloqueia as oportunidades de toque, como faz desde que a criança é impedida de receber embalo e cuidados maternos.

.. a privação das necessidades tácteis LEVA ao choro ...
Resumo das idéias de Ashley Montagu em "Touching – The Human Significance of Skin" – 1978, 2nd edition no Brasil, há uma ediçao traduzida: TOCAR.

Colo de Bisabisa chica

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