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Lucas e Livia

Antes mesmo de

lhes conhecer...

Eu já os amava!

8 de junho de 2010

.maus tratos.


.mudam-se os tempos.
.a psicologia passa a fazer parte de nossa vida.
.aprendemos com ela, a importância de não batermos em nossas crianças e ainda assim, vemos violências perpetradas contra crianças.

A grande duvida, não reside no bater, quando se diz violência, logo pensamos em surras, maltratos, destes que apenas vemos na TV, nestes que apenas acontecem na casa alheia.

No entanto, existem tantas formas de se maltratar uma criança.
.uma palavra, ou a ausência dela.
.um carinho ou a ausência dele.
.a atenção que tantas vezes achamos ser um desperdício, pois há tanta coisa importante a ser feita.

Há maltratos físicos, há maltratos psicológicos e há maltratos morais.
Nenhum deles é excludente.
Nenhum deles deixa de ser maltrato.
Ainda que façamos coisas de forma, absolutamente involuntária.

.por quantas vezes, nos vemos cansados, e as crianças ainda possuem um pique danado...

.por quantas vezes precisamos apenas de um silencio, e os gritos ecoam pela casa.

.por quantas vezes, necessitamos apenas de paz, e a balburdia reina aos cantos.

No entanto, quando seres pequeninos dormem, ninguém pode escusar que a paz que nos invade, ao ouvir a respiração compassada, o cheiro delicioso que criança tem ao dormir.

Mas, graças a Deus, eles não dorme o tempo todo.
E ainda, graças a Deus, nós nos damos contas de tantas e tantas pequenas falhas, que acabamos por cometer de forma absolutamente involuntária.

Assim, o apelo que faço, como mãe, como advogada, como cidadã, pensemos mais nos maltratos involuntários perpetrados em nossas crianças.

(P.S.: este post eu comecei a escrever para o Blog Olhando o Direito, e ele acabou tomando outro rumo, que postei aqui. Quem tiver interesse, sobre os aspectos da violência contra crianças, podem ler o texto no outro blog)




Mãos que acariciam, não batem...

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